Aconteceu mês passado no Instituto de Estudos Avançados | CEST - USP um evento aberto sobre Transformação Digital.
Na Transformação Digital, é fundamental que o uso da
tecnologia seja para o bom aproveitamento das ferramentas e para a evolução da
sociedade.
Mas afinal, o que exatamente acontece na Transformação Digital?
É importante entender que a lógica no digital é diferente. A
dinâmica é outra, a lógica dos negócios mudam e os processos precisam ser redesenhados, pelo fato de modelos anteriores já não fazerem mais sentido já que se buscam novos resultados, somados a novos jeitos de trabalhar e novos anseios representados tanto na sociedade quanto no mundo do trabalho.
Com o uso de tecnologias como a IoT (Internet das coisas) por exemplo, há novas possibilidades de criar soluções através do aumento de conexões e velocidade da mudança. Para se adiantar neste processo de digitalização é importante compreender esses fenômenos, as conexões e conectividade e o potencial de exponencialidade que este processo possui.
Outra parte importante da discussão é a vantagem competitiva que esse aumento de possibilidades de inovação traz para a indústria e os serviços, e a mudança na criação de valor por parte das empresas e as mudanças estruturais nas habilidades dos trabalhadores.
De acordo com Mario Magalhães, da Strategium, a Transformação Digital é advinda com o uso de recursos tecnológicos que repensam o tripé finalidade, estrutura e operacionalização de um negócio. Precisamos ter os três elementos presentes, ainda que mais ênfase em um ou dois deles, pois sem os três elementos no conjunto não há uma transformação digital, e sim uma 'atualização' do negócio, e não uma disrupção.
Por exemplo, o modelo 'Uber', repensou a mobilidade e é digital porque efetivamente usa a tecnologia para isso, além de ter mudado toda uma lógica de colaboração e prestação de serviços.
As 'Fintechs' que estouraram no mercado financeiro brasileiro tem seus processos e estrutura de serviços completamente repensada em relação aos serviços tradicionais.
Claro que também há entraves na adoção inicial de novos modelos de negócios. Geralmente, a sociedade e o mercado validarão primeiro as ideias e serviços, e na sequência, mas de maneira mais lenta, o Governo e os órgãos reguladores virão fazendo as regulamentações. Está sendo assim por exemplo com a Internet e os milhares de serviços feitos com base em utilização de dados e a nova Lei Geral de Proteção de Dados, a 'LGPD', hype do momento.
Fato é: a Transformação Digital, a quarta Revolução Industrial, a Inteligência Artificial, a análise de grande quantidade de dados em supercomputadores e todo este contexto estão mudando profundamente o jeito como os negócios acontecem, os tipos de profissões e como elas operam, os tipos de contratos de trabalho, o mundo do trabalho em geral e consequentemente também a forma como aprendemos no contexto do trabalho.
Tanto para as empresas quanto para os profissionais é importante ter essa visão macro no radar, para que haja chances maiores de melhores oportunidades para todos os envolvidos.
S|A
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