Interpretar o mundo ao redor, investigar as pistas e imaginar novos e possíveis caminhos.
O mundo real se entrelaça com o mundo virtual dos videogames nessa exposição de games promovidos pelo Festival Cultura Inglesa e que se propôs ser uma experiência imersiva no universo dos games eletrônicos, em especial os jogos britânicos.
Sob o tema I, GAME: Interpretar, Investigar, Imaginar, o Cultura Inglesa Festival chega a sua 23ª edição para desbravar o universo dos jogos eletrônicos que conquista tanta gente, desde crianças até adultos, sendo indiscutivelmente uma forma de entretenimento das mais celebradas da atualidade, dados endossados inclusive por relatórios globais de tendências da internet como o de Meeker, que apontou na lista divulgada em 2018 dos serviços online
que mais tiveram aumento de inscrição, o serviço da Sony PlayStation
de acesso a games em 4º lugar, atrás apenas dos campeões de popularidade de conteúdo em entretenimento Netflix, Amazon e Spotfy.
Pac-man (1980), clássico e referência de jogo na história da categoria labirinto;
Angry bird (2011), jogo 'pop' na área de estratégia;
Legend of Zelda (1986), jogo da categoria ação e aventura. Já foi utilizado em cases de ensino de história, inclusive!
Tetris (1984), jogo classico da categoria puzzle, que faz sucesso em versões reeditadas e repaginadas até hoje, principalmente em versão app ou mobile.
Jogar é imaginar novos mundos e também se imaginar dentro deles. Os games são criados com regras e a diversão está em entendê-las, dribá-las e superar os desafios propostos.
Nesse contexto o videogame é considerado uma ferramenta de fomento de habilidades criativas. Nesta exposição, a proposta era além de mostrar o acervo britânico de jogos de sucesso, mostrar também como jogos podem ser utilizados para trazer aprendizado de forma lúdica e participativa.
Um exemplo bem bacana que se tornou um grande sucesso foi o conceito de "SandBox", ou caixa de areia, onde é possível construir mundos. Minicraft usa esta lógica.
A experiência de jogo passa pelo processo de interpretar, que faz com que o jogo se torne um labóratório, de uma certa forma um ambiente seguro, à parte da realidade, onde podem ser testadas essas interpretações, através da investigação e da imaginação que gera a criatividade no contexto do jogo.
A exposição convida o público a se aprofundar no ato de jogar, além de oferecer experiências interativas estilo role-play e apresentar games clássicos que envolvem ícones do imaginário pop britânico, como o clássico Detetive Sherlock Holmes (que amo! afinal, sou pesquisadora raiz, hehe) e Harry Potter, que marcou uma geração e tem fãs jovens e adolescentes até hoje.
Por: S|A - visita ao I, GAME. junho, 2019.
Top List de games britânico divulgados na exposição:
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