Adaptado do Artigo "Educação
corporativa e liderança no desenvolvimento da inovação e da colaboração dentro
das organizações" por Siméia Azevedo para o ANAIS DO VIII WORKSHOP DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA DO CENTRO PAULA SOUZA - ISSN 2175-1897
Vivemos
em uma época em que a todo o momento somos impulsionados a fazer algo novo,
seja para melhorar alguma experiência, seja para encontrar uma nova solução. Alguns autores inclusive afirmam que o ato criativo se origina na luta do ser humano
contra aquilo que o limita.
Entre
as práticas da gestão do conhecimento estão o benchmarking e os grupos de
melhoria contínua, e entre as práticas da educação corporativa estão os
programas de auto desenvolvimento e os programas de disseminação estratégica.
Apesar de cada uma se apresentar em uma proporção, tanto a gestão de
conhecimento quanto a educação corporativa se relacionam com o ambiente que resulta
em estímulo à inovação dentro da organização.
Em
experiências registradas na gigante da tecnologia Apple, há bons exemplos de disseminação da inovação em conceitos baseados em pensar
diferente sobre a carreira, sobre a própria visão, sobre os clientes, sobre a
marca e sobre o produto. Um
dos lemas de Jobs era causar impacto no universo, e ele como líder vendia a
criação com entusiasmo, e isso fazia mais talentos aderirem a este movimento.
Mas,
ainda falando sobre inovação, temos o exemplo de um estudo
desenvolvido em Harvard por cerca de seis anos sobre o perfil das pessoas
criativas, e chegou-se à conclusão de que a criatividade é advinda da
capacidade de estabelecer conexões entre as coisas, ou seja, conectar e
estabelecer pontes entre questões, problemas ou ideias de diversos campos
aparentemente sem relação.
Isso
implica dizer que quanto mais variada a experiência e o conhecimento, mais
conexões o cérebro pode fazer. Estímulos novos ativam associações novas, e para
alguns indivíduos isso é fator gerador de ideias novas.
Estabelecendo
a conexão entre a educação corporativa e a inovação, temos que programas de
treinamento, disseminação estratégica e auto desenvolvimento, contidos na
educação corporativa, podem sim ter impacto direto no estímulo à inovação e à
criatividade dentro das organizações.